Entre 20 e 22 de setembro realiza-se o V Encontro Transfronteiriço em Almofala (Figueira de Castelo Rodrigo) e no Ayuntamiento de Saldeana (Espanha).
A organização, a cargo da RIBACVDANA – Associação de Fronteira para o Desenvolvimento Comunitário, pretende «contribuir para o desenvolvimento sociocultural sustentado das comunidades raianas, através da promoção de uma cooperação transfronteiriça», lê-se numa nota enviada a O INTERIOR. Para esta sexta-feira está agendada a instalação fotográfica “Altas são as pedras, mais altas são as nuvens”, no Campus da Torre de Almofala (10h30), e, a partir das 15h30, “Pedras sagradas e outras pedras” em Almofala, Santo André e arredores. Para a noite está programada uma sessão de fotografia noturna junto à Torre de Almofala.
Já no sábado, a partir das 9 horas, começa a feira do livro no salão da Junta de Freguesia de Almofala, seguida de uma visita guiada à aldeia. Pelas 14 horas há um debate com Tiago Ramos sobre “Santo André: Amofala, uma retrospetiva arqueológica”, seguido da intervenção de José Miguel Sanchéz Benito sobre “Aportacion a las leyendas de la Raia. Aspectos comunes a ambos lados”. Carla Marcelino falará depois sobre “Almofala – a lenda na construção do lugar e da identidade” e Carlos Vicente fará a “Abordagem etnolinguística do vocabulário berrão”. Às 15h50 Jorge Bruxo apresenta o livro “Macau, caril, diabo” e Carlos Vicente apresenta “Escrever Camões – 500 anos do seu nascimento”. O primeiro dia de Encontro Transfronteiriço termina com a apresentação de “Cadernos do Património 4”, seguido de “A palavra aos fotógrafos”.
O segundo dia decorre em Saldeana e começa com uma visita guiada pela localidade e à Casa del Pueblo. Segue-se o debate com Elvira Sanchéz, a propósito do tema “Saldeana entre los corredores del Duero”, enquanto Miguel Angel Martin Más falará sobre “Salamanca napoleónica: el legado de lo perdido”. A manhã encerra com um debate com Miriam Ruiz (“Arquictetura tradicional e moderna: reflexiones y propuestas de invervención”) e Manuel Ambrósio Sanchéz (“Política Cultural en ele interior rayano: la imagen”). A iniciativa termina com a apresentação dos “Cadernos de Património 4”. A organização sediada em Figueira de Castelo Rodrigo pretende abranger as áreas de Trás-os-Montes e Douro e Beiras; e do lado espanhol Ourense, Leon, Zamora, Salamanca até Cáceres.