«Que Europa queremos?» é, para Marta Temido, a pergunta que está em causa nas eleições de 9 de junho. Na Guarda, a candidata do PS respondeu que é uma Europa «mais solidária» em contraponto com a resposta da direita, que é «austeridade, austeridade, austeridade».
No café-concerto do Teatro Municipal da Guarda, a cabeça de lista socialista recordou Carolina Beatriz Ângelo, a primeira cirurgiã portuguesa e uma das primeiras mulheres a votar em Portugal, e puxou dos galões evocando a resposta do Governo de António Costa na crise da Covid-19.
Marta Temido apontou depois o dedo à AD, que voltou a associar à posição do PPE de «instar» o BCE a aumentar as taxas de juro para combater a atual crise inflacionista, tendo também acusado o atual ministro das Finanças, Miranda Sarmento, de também ter defendido o aumento das taxas de juro. «O lado da AD é esse», afirmou, acusando a coligação PSD/CDS de ter votado, no Parlamento Europeu, contra o fim dos estágios não remunerados.
Nesta sessão intervieram António Monteirinho, que Temido chamou de presidente da Federação da Guarda; Tiago Antunes, ex-secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares; e Pedro Marques, eurodeputado cessante e cabeça de lista do PS há cinco anos.
Durante a tarde, a caravana socialista visitou a sede da UEPS da GNR, a empresa Olano e as obras do Pavilhão 5 no Hospital Sousa Martins, seguindo depois para uma arruada até ao Jardim José de Lemos.