Quando se fabricavam 3.500 cestos por dia em Gonçalo - Rádio Altitude
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No dia em que é notícia o projecto de resolução na Assembleia da República para a valorização e promoção da Cestaria de Gonçalo [ver aqui], recuperamos parte de uma grande reportagem feita na Rádio há exactamente um ano, na qual trazíamos a público o testemunho de um dos últimos cesteiros. Fernando Nelas Pereira tem agora 64 anos de idade e trabalha em cestaria há mais de 50. É um dos artesãos resistentes de Gonçalo. Já fez milhares de artigos tradicionais, mas há cerca de duas décadas decidiu dar asas à imaginação e começou a fabricar peças diferentes, em tamanho gigante: réplicas de casas, pontes, carros de corrida, barcos, animais e monumentos. As encomendas garantem-lhe o sustento familiar, apesar de já não ser como antigamente. Quando começou – há meio século – havia muita gente em Gonçalo a trabalhar o vime e o negócio florescia.
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