É a reacção política do deputado e presidente da comissão política distrital do PSD ao que se passou esta semana durante a audição parlamentar do ministro da Saúde. Carlos Peixoto desafia a colega do Partido Socialista – também eleita pela Guarda – Maria Antónia Almeida Santos a esclarecer se embarcou num plano concertado pelo PS para «arranjar o caminho para justificar ou legitimar uma demissão» do actual conselho de administração da Unidade Local de Saúde da Guarda. Isto a propósito da pergunta que a deputada fez a Adalberto Campos Fernandes [ver notíca anterior aqui] sobre o investimento de 2,5 milhões de euros na requalificação de um edifício do Hospital da Guarda para acolher novas instalações da Maternidade e dos serviços de saúde infantil e da mulher [ver aqui]. Carlos Peixoto vê nessa pergunta uma forma de Maria Antónia Almeida Santos tentar, em concertação com as estruturas do Partido Socialista local, comprometer o ministro, levando-o, como aconteceu, a admitir que não tinha conhecimento do projecto. Ao abordar um investimento no Hospital da Guarda em forma de denúncia, a deputada pode ter sobreposto aos deveres de eleita pela Guarda uma estratégia para «chantagear o Ministério da Saúde para alterar ou para demitir a actual administração da ULS da Guarda», acusa o líder social-democrata. Mas não acredita que o membro do governo «se deixe levar nalgum tipo de patranha».
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