Nove meses depois de conhecido o resultado da auditoria externa às contas do município da Guarda (que a Rádio disponibilizou aqui), tendo como base o final do anterior mandato (em Setembro de 2013), o Partido Socialista mantém que apresentará «em breve» a própria análise às finanças autárquicas, reiterando uma promessa que já teve sucessivas datas agendadas desde o Verão passado (recordar notícias anteriores aqui e aqui).
A diferença entre o último anúncio, feito em meados de Outubro, e o da passada segunda-feira no final da primeira sessão de câmara de Janeiro, esteve na demonstração de que o documento existe: o vereador José Igreja não só o exibiu como, depois de muito instado pela Rádio, adiantou que a análise efectuada apurou um passivo total – dívidas e mapas de compromissos – muito inferior ao anunciado pelos auditores: não são 91 milhões de euros mas apenas 40 milhões, garante.
Mais detalhes só quando o outro vereador do PS, Joaquim Carreira, regressar de uma deslocação profissional ao estrangeiro e puderem ambos finalmente agendar a apresentação pública do estudo financeiro que efecturam. Onde, assegura, «não há um único euro que esteja fora das contas».
José Igreja elogia mesmo Joaquim Valente pela situação financeira deixada, que permite, na leitura do candidato socialista às autárquicas de 2013, algum desafogo a Álvaro Amaro: «Já tem dinheiro para fazer algumas obras e como se sabe não despediu ninguém, é sinal de que a Câmara da Guarda não estava tão mal assim».
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