A Assembleia Municipal da Guarda aprovou, por unanimidade, uma moção apresentada pela mesa, presidida por Cidália Valbom, a exigir ao Governo que retome a segunda fase da ampliação e remodelação do Hospital Sousa Martins, isto é, o projeto do arquiteto Ilídio Pelicano, iniciado em 2009 e interrompido em 2012 [recordar todo o processo aqui].
O documento vai ser enviado ao primeiro-ministro, à ministra da Saúde e aos grupos parlamentares na Assembleia da República e defende que é o momento de «exigir o que nos é devido por direito próprio», aproveitando «os milhões» do Plano de Recuperação e Resiliência, «cuja maior fatia vai para a área da saúde».
Mas a moção suscitou uma longa discussão na sessão desta terça-feira.
A bancada do CDS estranhou ter sido a mesa do órgão deliberativo a tomar uma «iniciativa a política». E o PS, partido do Governo, afirmou que «já são moções a mais sobre o hospital» e que «é necessário outro poder de reivindicação».
Mas não restou a todas bancadas outro caminho senão vincularem-se à proposta de Cidália Valbom na exigência «da verdadeira segunda fase» do Hospital da Guarda. Mesmo que, para o dia seguinte, os mesmos cinco partidos tivessem agendada na Assembleia da República a apresentação de projetos de resolução em que defenderiam uma versão light das obras, ou seja, apenas a requalificação do Pavilhão 5.
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