O presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, José Tereso, aproveitou a cerimónia que assinalou o sétimo aniversário da Unidade Local de Saúde da Guarda para lançar um apelo ao entendimento entre os hospitais da Beira Interior. Lembrou «passaram mais de três anos desde a primeira reunião» para a constituição de um pólo de saúde ou grupo hospitalar entre as estruturas da Guarda, da Covilhã e de Castelo Branco e ainda nada aconteceu Pediu, por isso, «que haja sintonia entre os diversos responsáveis». Embora tenha ressalvado que a responsabilidade na indefinição não pertence totalmente aos conselhos de administração. É, sobretudo, dos próprios profissionais de saúde: «muitas vezes é no próprio serviço, seja ele qual for, que as pessoas estão agarradas e não querem colaborar», afirmou José Tereso, que diz existirem nos hospitais «nichos de interesses que nós temos que ultrapassar». Semelhante apelo foi feito pelo presidente da Câmara da Guarda. «Sentem-se lá», pediu Álvaro Amaro, afirmando que «não há problema nenhum em percebermos que, se a valência A for melhor a um quarto de hora daqui ou a valência B melhor a três quartos de hora daqui, sempre será melhor do que amanhã estarmos porventura a perder muito mais».
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