Já começou a construção dos Passadiços do Mondego, num percurso de quase 12 quilómetros entre a Barragem do Caldeirão e a aldeia de Videmonte. Estima-se que a obra esteja concluída dentro de ano, podendo abrir ao público em meados de Junho de 2021, após um investimento de 2 milhões e 700 mil euros.
A câmara da Guarda convidou esta terça-feira os autarcas das freguesias abrangidas por este empreendimento para uma visita às duas frentes dos trabalhos: uma na zona de Mizarela e Pêro Soares e outra em Videmonte.
Um percurso que já deu conhecer alguns recantos que estão por descobrir ao longo do Rio Mondego. O percurso terá zonas de passadiço em madeira (6,7 quilómetros de construção) e pontes suspensas , mas nalgumas partes aproveitará trilhos e caminhos já existentes.
Tudo com cobertura integral de rede móvel, também um «investimento significativo» que assegurará comunicações e segurança em toda a extensão.
Mizarela, Pero Soares, Vila Soeiro, Trinta e Videmonte são as aldeias servidas pelos passadiços e os autarcas da três freguesias aguardam a com expectativa o final dos trabalhos.
É «uma grande oportunidade para este território», assinala Carlos Fonseca, dos Trinta. Depois do «revés da indústria têxtil», a aldeia tem «esperança no que este projecto possa trazer».
Trata-se de um projecto que «vem dar vida» a todo o Vale do Mondego, refere Armindo Maia, da União de Freguesias de Mizarela, Pero Soares e Vila Soeiro.
Afonso Proença, de Videmonte, destaca que os passadiços «vão desenvolver toda a Guarda», pois só as freguesias atravessadas pelo percurso «não têm capacidade para alojar estas pessoas». «Sempre acreditei neste projecto», conclui.
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