Dois meses depois de ter entrado na lista dos concelhos de risco muito elevado ou extremo, o concelho da Guarda cai agora para o terceiro nível de incidência de novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes, com referência aos últimos 14 dias.
O boletim semanal da Direção-Geral da Saúde (o único documento que serve de referência para a avaliação do grau de risco de contágio) indica hoje que a taxa na capital do distrito caiu para 331 casos por 100 mil habitantes, o que revela o registo de 128 novas infecções consideradas para este efeito nas duas semanas anteriores.
Na passada segunda-feira a incidência cumulativa era de 960 casos, enquanto na semana anterior estava nos 1514 e, a 1 de Fevereiro, tinha atingido o valor mais alto desde que este registo é divulgado pela DGS: 1812 casos por 100 mil habitantes.
No boletim de hoje há uma melhoria significativa nos valores em todo o distrito da Guarda, que há no final de Janeiro e início de Fevereiro tinha vários concelhos entre os de maior incidência.
Agora só Manteigas se mantém em “risco extremo”, enquanto Gouveia, Sabugal, Seia, Almeida e Aguiar da Beira permanecem sob “risco muito elevado”.
Guarda, Pinhel, Trancoso, Mêda e Vila Nova de Foz-Côa estão agora em “risco elevado”. E três concelhos são considerados de “risco moderado”: Celorico da Beira, Fornos de Algodres e Figueira de Castelo Rodrigo.
Celorico da Beira, com 130 casos por 100 mil habitantes, é agora o de menor incidência no distrito.