A deputada socialista Maria Antónia Almeida Santos, eleita pela Guarda, questionou esta segunda-feira o ministro da Saúde sobre a validade da decisão da Unidade Local de Saúde, que há duas semanas adjudicou o projecto de requalificação de um dos pavilhões do Hospital para instalação da Maternidade e dos serviços relacionados com a saúde infantil e da mulher [ver aqui]. A notícia foi amplamante partilhada nas redes sociais, como assinalou a parlamentar, e mereceu até a congratulação por parte da estutura sindical dos enfermeiros [ver aqui], mas Maria Antónia Almeida Santos quer a confirmação desse investimento, estimado em 2,5 milhões de euros. Confirmação que Adalberto Campos Fernandes não deu. O ministro disse desconhecer o processo e anunciou que pediria informações tanto à ULS como à Administração Regional de Saúde do Centro. Ou seja: ao nível do Governo não está previsto este investimento para a Guarda. Facto confirmado pelo presidente da Federação Distrital do Partido Socialista, António Saraiva, que foi o convidado da edição desta semana do "Argumentário", programa de grande entrevista da Rádio. Em relação à Saúde, o partido no poder parece focado, para já, na substituição do conselho de administração da ULS. António Saraiva acusa mesmo a equipa liderada por Carlos Rodrigues de cometer «irregularidades« e diz que o ministro está na posse dos elementos necessários para tomar uma decisão, «se assim o entender». Entretanto, Adalberto Campos Fernandes anunciou – na mesma audição parlamentar – que em relação ao serviço de radioterapia e medicina nuclear a decisão política está tomada: ficará em Viseu. Era uma ambição, também, da Guarda e da Cova da Beira.
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