O presidente da concelhia da Juventude Socialista da Guarda pede alguma frieza de espírito ao partido, para que não deposite demasiado entusiasmo nos novos militantes que se filiaram desde do Verão do ano passado. Muitos deles integraram listas contra o PS nas autárquicas de há quatro anos e, mais tarde, deram a cara por outras formações e causas. José Quelhas Gaspar avisa que a cidade e o concelho sabem quem são e o que fizeram. E apesar da força de trabalho que o grupo pode arregimentar, o valor facial pode até ser contraproducente, tendo em conta as posições que foram tomando ao longo dos últimos tempos. A maior incógnita é, pois, sobre o que vão fazer estes novos militantes a seguir ao dia 1 de Outubro, independentemente do resultado eleitoral, avisa o dirigente. Por agora, o partido incumbiu-os de cumprir tarefas relacionadas com a campanha eleitoral e a formação de listas. É desejável, diz Quelhas Gaspar, que essa mobilização se mantenha depois das eleições, mesmo em caso de derrota.
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