O processo de internalização dos 62 trabalhadores das empresas municipais – 23 da Culturguarda e 39 da Guarda, Cidade Desporto – custará no corrente ano mais de 533 mil euros à Câmara. É este, pelo menos, o valor indicado na proposta de alteração ao mapa de pessoal que foi aprovada na última sessão da Assembleia Municipal. Ainda assim, é um montante que se refere apenas aos encargos orçamentados a partir de 1 de Maio, data em que terá efeito a integração provisória no quadro da autarquia. São custos que o município já suportava indirectamente através dos subsídios à exploração que anualmente transferia para as empresas e que podem agora ser menores, porque muitos dos funcionários serão, durante o período de internalização, remunerados pelos valores de base das carreiras gerais da função pública. No total são 13 técnicos superiores, 13 assistentes técnicos e 36 assistentes operacionais. O novo mapa de pessoal da Câmara acolhe as funções específicas dos técnicos do Teatro Municipal e dos equipamentos desportivos. Fica também a saber-se que o quadro global da autarquia engloba 597 lugares, sem contar com os funcionários dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento. Uma estrutura dependente de seis chefias: cinco na Câmara e uma nos SMAS.
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