Vai haver uma terceira hasta pública do Hotel de Turismo da Guarda. O presidente da Câmara diz ter essa garantia por parte do Governo, depois de terem falhado as negociações com o grupo Visabeira (vencedor da anterior colocação no mercado). A empresa reclamava um período de carência de dois anos no pagamento das rendas, até que tivesse concluído o investimento e o hotel reabrisse como unidade de quatro estrelas, mas Estado entendeu que tal não era possível por não estar expressamente previsto no caderno de encargos. Os votos da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças e do Turismo de Portugal derrotaram o da Câmara na decisão do júri. O município era a única parte ao lado do investidor na interpretação de que as rendas iniciais poderiam, no máximo, remetidas para negociação no final do contrato. E assim o processo volta de novo à estaca zero, depois da hasta pública de venda por um milhão e 700 mil euros (que ficou deserta) e deste coincurso para arrendamento por cerca de cinco mil euros mensais com opção de compra, para o qual apareceram alguns interessados e dois formalizaram proposts, tendo o grupo Visabeira chegado à fase final.
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