A Câmara de Gouveia vai recorrer ao Banco Central Europeu para requalificar a escola secundária da cidade, numa empreitada orçada em mais de 6,7 milhões de euros financiada na totalidade pelo BEI.
«O investimento será financiado a cem por cento pelo Banco Europeu de Investimento, através de uma linha específica, que será suportada pelo Estado português», adianta o presidente da autarquia serrana. «Para nós até é melhor, uma vez que no PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] estávamos com problemas relativamente à execução temporal da obra. Sendo através do BEI, obviamente que teremos outra liberdade de tempo para executar os trabalhos necessários com tempo e qualidade para que fiquem como devem ficar», admite Luís Tadeu. A abertura do concurso público para a requalificação e modernização da Escola Secundária de Gouveia foi publicado esta segunda-feira no “Diário da República”. O preço-base do procedimento é de 6.762.940,84 euros, sem IVA. O prazo de execução do contrato é de 540 dias. Já o prazo para apresentação das propostas termina a 3 de dezembro de 2024.
Os trabalhos abrangem «desde a eficiência energética, a cobertura, a comodidade das instalações, as janelas, tudo aquilo que contenda com a qualidade e o bem-estar de todos aqueles que estudam e trabalham naquele espaço”, enumera o presidente da autarquia. «São obras necessárias e que é urgente fazer. Até aqui fomos fazendo pequenas intervenções, agora estamos a aproveitar esta oportunidade de haver financiamento para uma intervenção em profundidade para que a escola fique com as condições de trabalho e de aprendizagem que todos merecem e há muito tempo procuravam», sublinha Luís Tadeu. Para o edil gouveense, «o que estamos a fazer é preparar a escola para que fique em condições para, no mínimo, os próximos 20, 30 anos porque dificilmente haverá outra vez uma oportunidade como esta neste período temporal com esta possibilidade de financiamento para uma obra desta envergadura”.
O edil social-democrata, que já não poderá recandidatar-se à presidência da Câmara por ter atingido o limite de mandatos, espera «terminar o mandato» com o lançamento e início de «uma obra muito importante para o concelho, porque tem a ver com a qualidade de vida de alunos, professores e funcionários da escola, que passarão a ter, no futuro, após a conclusão das obras, instalações com a qualidade que merecem e que há muito era reclamada». Segundo o autarca, o objetivo é iniciar a obra em 2025. «Até ao fim deste ano haverá resultado da candidatura e, se tudo estiver em condições, com o visto do Tribunal de Contas, gostaria que até abril, no limite,