A primeira semana do ensino à distância na Escola Profissional da Guarda foi de continuidade de uma prática pedagógica que já vinha da experiência do ano passado e que também prosseguiu (em forma de apoio permanente aos alunos) durante os 15 dias de interrupção lectiva. O director, João Raimundo, sublinha a dedicação dos professores e recorda que o uso destas plataformas já fazia parte do quotidiano daquela que no ranking do ano passado foi considerada a melhor escola profissional do país (no grupo das que têm mais de uma centena de alunos).
Mas a obrigatoriedade definida a partir desta semana (e por tempo indeterminado) coloca à vista e acentua as desigualdades. Nada é como no início da pandemia, há quase um ano, até porque surge um número crescente de famílias em dificuldades económicas.
João Raimundo fala mesmo num retrocesso na democratização do ensino. E critica também a Câmara da Guarda por não ter incluído a Escola Profissional da Guarda no plano de cedência de computadores a alunos carenciados que o município decidiu criar (mas abrangendo apenas os dois agrupamentos do concelho).
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