«Menos festas e mais emprego». Esta vai ser uma das palavras de ordem de Eduardo Brito enquanto candidato à Câmara da Guarda pelo Partido Socialista. Ensaiou-a ontem e repetiu-a várias vezes ao longo do discurso na na sessão em que se apresentou e em que intervieram também o candidato à Assembleia Municipal, Joaquim Carreira, e a mandatária, Luís Campos. O PS nacional enviou o dirigente e secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, para quem «já temos um governo de jeito no país, também queremos um governo de jeito na Guarda». É uma questão de «fazer da Guarda o que sempre foi, voltar a colocar a Guarda no centro do país», uma realidade que Pedro Nuno Santos diz ter existido enquanto a Câmara foi liderada por «três grandes autarcas que ajudaram a construir a cidade que nós conhecemos»: Abílio Curto, Maria do Carmo Borges e Joaquim Valente. Sem pronunciar, uma única vez, o nome do actual presidente do município ou a sigla PSD, Eduardo Brito avisou que a campanha do principal adversário «não será um passeio». E focou-se nos compromissos já assumidos: reduzir a taxa do IMI, garantir a construção da segunda fase do Hospital, e abrir na Guiarda um Tribunal Administrativo e Fiscal. Também prometeu o apoio à fixação de jovens estudantes que venham de outras regiões para estudar no Instituto Politécnico e anunciou que «pelo preço de uma rotunda» criará, se for eleito, «uma incubadora de empresas industriais».
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