Em Maio de 2007, nas celebrações do centenário do Sanatório Sousa Martins, o então ministro da Saúde anunciava a criação da Unidade Local de Saúde da Guarda e assinava o despacho de abertura do programa funcional para a ampliação e remodelação do hospital. Citando o mito grego de Sísifo, Correia de Campos garantia que a «a pedra não voltará a rolar». Mas rolou. Oito anos e quatro administrações depois, o antigo governante que se pode considerar "pai" do projecto de requalificação do Parque da Saúde (na primeira versão, no início do século, quando era ministro de Gueterres; e na forma revista a partir de 2007 quando integrou o executivo de José Sócrates), regressou ao local e diz que o que vê é «uma manta e retalhos» que «transforma este hospital numa peça de difícil leitura» onde «não se consegue perceber um programa funcional». Declarações após uma visita às instalações do hospital, no dia em que Correia de Campos participou num debate sobre o futuro da política de saúde na Guarda, no âmbito da pré-campanha do Partido Socialista para as eleições legislativas.
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