O executivo da Câmara da Guarda aprovou por maioria, com a abstenção dos dois vereadores do PS, o relatório das contas consolidadas de 2014, que fixa em perto de 42 milhões de euros o montante total da dívida do universo da autarquia, incluindo as empresas municipais e os Serviços Municipalizados. A par desta prestação de contas, a Câmara também aprovou, igualmente com a abstenção dos eleitos socialistas, a primeira revisão orçamental para 2015. O documento contempla agora um valor de cerca de 43 milhões de euros, mais dois milhões do que a versão aprovada no final do ano passado. A justificação oficial prende-se com a inscrição de verbas relacionadas com despesas e receitas da internalização das duas empresas municipais, negociações com fornecedores de energia e também a estimativa de valores a receber na sequência de candidaturas apresentadas ao que resta do anterior quadro comunitário de apoio. Foi este ponto que motivou uma discussão entre Álvaro Amaro e Joaquim Carreira. O vereador do PS acusou a maioria de «navegação à vista». E o presidente respondeu atribuindo um “chorrilho de asneiras” ao líder da oposição.
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