Alcino Cabral Correia, cirurgião no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, poderá ser um dos elementos no topo da nova equipa do conselho de administração da Unidade Local de Saúde da Guarda, podendo mesmo vir a ser nomeado presidente se Carlos Rodrigues for substituído. A Rádio apurou que o nome deste médico já terá sido indicado, juntamente com outros, ao gabinete do ministro da Saúde. A composição do futuro órgão de gestão da ULS vai ser tema de uma reunião entre responsáveis do ministério e dirigentes distritais do Partido Socialista, durante a próxima semana. Isto porque a recente promulgação pelo Presidente da República da nova lei orgânica das unidades de saúde com estatuto de entidade pública empresarial (como é o caso da ULS da Guarda) determina, assim que for publicada e entrar em vigor, a cessação de funções dos actuais conselhos de administração e a nomeação de novas equipas. É para esse momento que o PS da Guarda está a preparar-se, de modo a que processo fique concluído o quanto antes e não entre na campanha para as autárquicas nem condicione a apresentação do candidato socialista à Câmara, que deverá também ocorrer até ao final do corrente mês. Alcino Correia nasceu e vive no Porto, cidade onde se formou em medicina. Mas tem ligações ao concelho de Vila Nova de Foz-Côa, onde mantém uma quinta de família na zona de Numão. O novo conselho de administração poderá ser maior que os anteriores, porque além do presidente, do director clínico hospitalar, do director clínico de cuidados primários e de até dois vogais terá também, de acordo com os novos estatutos, um administrador a indicar pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela. E este é o aspecto que poderá fazer atrasar todo o processo, pois não se sabe de que modo a CIM designará o representante nem o tempo que demorará. Entre os nomes a apresentar para os lugares de vogal, a Rádio apurou que o do dirigente socialista – e antigo director regional do INATEL – António Carlos Santos continua a ser uma forte possibilidade.
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