A Câmara da Guarda vai fazer uma profunda reflexão sobre os festejos de Carnaval e, no limite, poderá nem prosseguir com o programa que teve ontem o ponto alto no espectáculo do Galo do Entrudo. Num rescaldo feito para a Rádio, Álvaro Amaro considera errado continuar a concentrar o momento principal «numa simples noite» e questiona o impacto do actual modelo na economia local. Tudo terá que ser repensado em conjunto, tendo em vista a criação de uma marca «abrangente e com poder de atracção» que tenha vários dias de duração e envolva activamente todos os agentes, defende o autarca, para quem o desfile infantil da passada sexta-feira também merecia outro enquadramento. Mas mesmo em relação ao já tradicional espectáulo do julgamento do galo, tudo está em aberto: «Eu digo não à cristalização, não à passividade e não ao acomodarmo-nos». As opiniões ontem ouvidas pela Rádio também se dividiram: houve quem considerasse a edição deste ano a melhor de sempre e houve quem a tivesse classificado como a pior.
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