O deputado e presidente da comissão política distrital do PSD, Carlos Peixoto, garante que por princípio «repudio o paraquedismo», aludindo à possibilidade de a direcção nacional do partido indicar uma figura não escolhida pelos órgãos locais para vir a encabeçar a lista às próximas eleições legislativas. Mas ressalva que «nunca devemos dizer nunca», admitindo que «há circunstâncias que nós temos que equacionar e perceber quais são os prós e os contras».
«Não sou daqueles que se demitem se vier um paraquedista» mas «posso assegurar que me demito se vier um qualquer paraquedista», declara.
O actual deputado traça um perfil que encaixará na excepção: candidatos que não sejam de cá mas que tenham «uma grande experiência política e de vida e um saber acumulado que podem colocar ao serviço do distrito da Guarda».
Carlos Peixoto também não se compromete sobre a recondução de Ângela Guerra e João Prata, actuais colegas de bancada, que apoiaram Rui Ventura nas eleições para a distrital. Não é por isso que se podem considerar afastados das listas em 2015 mas o contrário também não está garantido. Para nenhum: «Tanto eles podem ser candidatos a deputados e eu não ser» como o contrário.
Na entrevista à Rádio, o dirigente distrital do PSD fala também das soluções que defende para o Hospital da Guarda e para o Instituto Politécnico. E diz que as contas com Álvaro Amaro, ao nível político e partidário, estão reciprocamente saldadas.
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