Em conferência de imprensa, realizada esta segunda-feira, a concelhia do Partido Socialista da Guarda (PS) explicou que «após uma reflexão interna, decidiu não apresentar qualquer proposta para o próximo orçamento, dado que os contributos que o PS apresentou para orçamento do ano anterior não foram tidos em consideração, nem foram alvo de qualquer discussão e de execução».
O presidente da comissão política, acompanhado de alguns elementos do secretariado da estrutura local, adiantou que «o PS entendeu não compactuar com qualquer simulação de interesse de discussão plural e democrática por parte do Movimento “Pela Guarda”, porque seria contribuir inutilmente para o que não existe». O PS sustenta esta posição com base em 5 argumentos: «Falta de confiança na atual governação, incumprimento das medidas propostas pelo PS no orçamento anterior, promessas eleitorais não cumpridas, desequilíbrio nas contas públicas e ausência de rumo estratégico».
O líder da concelhia referiu também que o PS «espera que o movimento “Pela Guarda” adote uma gestão séria e responsável e que o Orçamento e Grandes Opções do Plano de 2025 priorize as obras fundamentais para um desenvolvimento efetivo do concelho da Guarda, em detrimento de rúbricas de eventos e entretenimento, que têm vindo a ser desmesuradamente financiadas». Saiba mais nos próximos noticiários da Rádio Altitude.