Francisco Ramos cumpriu 45 anos na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Guarda. É o mais antigo bombeiro do corpo ativo e foi distinguido no passado domingo com o “crachá de mérito e cidadania”.
Francisco Ramos não escondeu que «é um sentimento muito grande porque comecei aqui desde pequenino, tenho 63 anos e ainda continuo no ativo. É sinal que tenho saúde para cá andar e para continuar a trabalhar com os bombeiros mais novos, que têm outras maneiras de trabalhar relativamente a quando eu entrei. São outros sistemas de trabalho completamente diferentes e sou eu que tenho de saber acompanhá-los e levá-los para a frente». Francisco Ramos confessa que «temos muita gente nova a entrar para os bombeiros da Guarda e em todas as corporações. Têm um espírito de bombeiro, criam dinâmica e ficam a gostar porque os bombeiros são uma família, trabalhamos todos juntos e trabalhamos bem, porque queremos o melhor para a nossa população, queremos servi-los bem. Enquanto puder, espero por cá continuar até aos meus 66 anos, que é a idade da reforma dos bombeiros».