O plano de saneamento financeiro da Câmara da Guarda abre caminho à subida de taxas e impostos, a começar pelo Imposto Municipal sobre Imóveis, que tem margem para aumentar dos actuais 0,4% para até 0,5% (por cada 50 mil euros de valor patrimonial tributável o imposto anual subirá de 200 euros para 250 euros, a título de exemplo) mas nem isso impediu a ampla aprovação do documento e dos empréstimos neles previstos, no valor de 12,9 milhões de euros. Só houve três votos contra, na sessão extraordinária da Assembleia Municipal realizada esta quinta-feira: os dos dois deputados da CDU e o de um deputado do PS, o anterior líder concelhio Nuno Almeida. Coube ao consultor financeiro externo, Pedro Mota e Costa, fazer a apresentação detalhada do plano e responder às perguntas de natureza técnica. Em termos políticos, Álvaro Amaro deixou um desafio ao PS: solicitará uma nova sessão da Assembleia se a oposição apresentar, no prazo de uma semana, um plano de saneamento financeiro alternativo.
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