Num ponto, pelo menos, o presidente da Câmara da Guarda e o vereador do PSD sem pelouros seguiram a mesma partitura na última reunião do executivo, quando tanto Carlos Chaves Monteiro como Sérgio Costa reclamaram para a Câmara (e não para o Governo) os louros pelo facto de a Sé da Guarda poder deixar de ser a única catedral do país que não tem um órgão de tubos.
Isto a propósito de a concelhia do Partido Socialista ter vindo congratular-se publicamente com o facto de a direcção-regional de Cultura do Centro ter agora aberto o concurso no valor de meio milhão de euros para a compra e montagem do instrumento clássico [ver notícia aqui].
A Câmara da Guarda garante grande parte do dinheiro, esclarece o presidente, Carlos Monteiro, lembrando que se trata de um investimento assumido há muito pelo município. Só era necessário que a Direcção-Regional de Cultura do Centro avançasse com o concurso, como lhe competia.
O vereador do PSD, Sérgio Costa, confirma esta versão do presidente da Câmara e reforça: se não fosse a autarquia não havia órgão de tubos para a Sé da Guarda.
Por isso o Partido Socialista não tem nenhuma razão para vir tentar colher os louros – diz o vereador que é também presidente da concelhia do PSD.
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