Um compromisso para «descongelar a segunda fase» das obras de ampliação e requalificação do Hospital da Guarda: nesta campanha eleitoral o Partido Socialista já não fala, apenas, na remodelação do Pavilhão 5 (o edifício das antigas urgências) para acolher o serviço de Saúde Materno-Infantil e promete retomar o projecto lançado há dez anos pelo anterior governo socialista, interrompido há sete pelo executivo da coligação PSD/CDS e nunca mais referido na última legislatura. No comício em que participou este domingo na Guarda, António Costa recuperou a mais simbólica promessa do partido na Guarda neste século, deixando a garantia de que o programa funcional anunciado em 2007 e lançado em 2009 é para cumprir. Isto depois de o tema da saúde ter marcado o discurso do dirigente local do PS que interveio no comício. Na falta de estruturas locais organizadas ou activas (a federação distrital demitiu-se e a concelhia da Guarda desistiu de ter intervenção política relevante na sequência do processo de formação da lista para estas eleições), coube ao director distrital de campanha, presidente da federação da Juventude Socialista e candidato em quarto lugar, Fábio Pinto, fazer as “honras da casa” e criticar a oposição precisamente no tema do hospital. O secretário-geral do PS reclamou que o Governo «cumpriu» o que se propusera realizar na valorização do Interior e assumiu novos desafios para um possível segundo mandato. Destacou a aposta no turismo, reforçando a intervenção da cabeça de lista, Ana Mendes Godinho, que tinha acabado de prometer a criação na Guarda de um «Centro Nacional para Turismo, com os olhos aqui na Guarda e pensando com a cabeça da Guarda».
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