Os pequenos agricultores do Interior não podem ser «metidos numa gaiola» com os sucessivos estados de emergência. Têm hábitos e rotinas muito próprios e obrigatórios e vivem na generalidade em locais pouco povoados.
O alerta é da Confederação Nacional da Agricultura, que não compreende que as regras do recolher obrigatório sejam as mesmas para os grandes centros urbanos e para as pequenas aldeias da região.
São normas desenhadas «a régua e esquadro» em Lisboa, critica João Dinis, dirigente da CNA.
As restrições à circulação de pessoas deviam ser diferenciadoras e adaptadas à realidade do mundo rural. O sector está em crise, agravada pela pandemia.
Oiça aqui: