Há 108 anos (completaram-se esta segunda-feira), a inauguração do Sanatório Sousa Martins elevava o estatuto da Guarda a Cidade da Saúde, pela pureza de um dos quatro elementos da natureza: o ar de altitude, limpo, rarefeito e ideal para a cura de doenças do foro respiratório como era, na altura, a estigmatizante tuberculose. O que fica desse tempo está à vista: um complexo hospitalar, outrora de referência, ao abandono e em ruínas. De São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, chega um outro exemplo, em tudo distante. A cidade termal é conhecida pelo elemento miraculoso das águas sulfurosas desde os tempos dos romanos. Também por lá, no início do Século XX, os últimos monarcas do reino mandaram construir um balneário com fins medicinais. Cem anos depois, chega-nos o testemunho dos cuidados extremosos com as marcas da História. Em entrevista à Rádio, o presidente da Câmara, Vítor Figueiredo, diz que a autarquia tem procurado aliar a preservação do passado com uma atitude dinâmica voltada para o futuro do termalismo. São Pedro do Sul assume-se hoje também como Cidade da Saúde, com impacto positivo na economia e no turismo. Um testemunho na semana informativa em que debatemos esta prática de tratamento e lazer na região.
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