O antigo presidente da Junta de Freguesia de Gonçalo, Pedro Pires, critica o Partido Socialista, no qual já militou, por nunca ter tomado qualquer posição política a respeito de matérias da gestão autárquica do concelho, desde que perdeu as eleições autárquicas de 2013. O PS «amuou», «fechou-se num casulo» e tem dificuldade em abrir-se «novamente à sociedade», afirma, lamentando que as estruturas locais não saiam sequer em defesa dos anteriores executivos quando «deixam que se diga tudo e mais alguma coisa» nas sessões da Câmara e da Assembleia Municipal. Critica também a demora na definição de um substituto para o vereador José Igreja e a posição assumida sobre o contrato com a Randstad, em que os dois eleitos pelo PS se abstiveram. «O Partido Socialista não existe» na Guarda, conclui, referindo ser necessária a existência de contraditório à acção política de Álvaro Amaro, que «não é nenhum bicho-papão» e «tem que ter a sensibilidade de ouvir o pulsar da cidade».
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