O Tribunal de Contas não deu o visto ao concurso público para a concessão privada do serviço de recolha de lixo no concelho da Guarda, aberto pela Câmara Municipal em Março do ano passado por um valor base de 4 milhões de euros. E noutro processo submetido nos últimos meses a autarquia decidiu fazer alterações, para evitar o chumbo: o plano de saneamento financeiro, que consiste na contratação de dois empréstimos no total de 13 milhões de euros, será reduzido no montante global porque uma parte da dívida considerada já foi entretanto liquidada. Estas posições do Tribunal de Contas obrigaram a maioria no executivo a levar, à sessão de ontem, novas propostas ou a reformulação das anteriormente aprovadas. Também a internalização dos funcionários das empresas municipais necessita que seja feita a definição das áreas funcionais específicas em que serão integrados, mesmo que provisoriamente, e que sejam criados os respectivos lugares no mapa de pessoal, venham ou não a ser todos preenchidos no futuro concurso. O único vereador do PS presente na reunião, José Igreja, no final declarou que, em relação aos trabalhadores das empresas municipais, mantém a defesa da integração simples e directa nos quadros, desde que tal seja possível. Mas remete para a bancada socialista na Assembleia Municipal (órgão que reunirá em Abril para validar também as propostas ontem aprovadas) a análise técnica e o debate político dos assuntos em profundidade.
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