A conferência “Portos secos & terminais rodo ferroviários” decorreu esta terça-feira no Instituto Politécnico da Guarda (IPG). Durante a iniciativa foi assinado um protocolo entre o IPG e a Associação dos Transitários de Portugal (APAT) para a formação de profissionais e realizados dois debates sobre a gestão dos transportes e logística.
Na sessão de abertura, o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, deixou bem claro «para quem ainda tem dúvidas» que a concretização do porto seco que é um projeto irreversível. «Neste momento, no caminho que estamos a percorrer não haverá nada que nos demova, nem nos fará alterar o caminho. Este é um terminal que está a ser pedido pelos agentes económicos e pelos detentores do terreno», adiantou o governante.
Apesar de ser um projeto que leva o seu tempo, «o meu desejo é que pudesse estar já a funcionar hoje» e por isso «o Porto de Leixões e de Viana do Castelo já está a trabalhar» para que esteja a funcionar «o mais rápido possível», acrescentou.
Trata-se de «um investimento e um ponto de grande dinamismo económico, que permitirá aproximar as empresas à exportação, que tanto precisamos que façam, e vai permitir criar uma dinâmica de emprego na região. Está num sítio particularmente feliz pela combinação de aproximação da fronteira e de duas boas redes, a rodoviária e ferroviária», acrescentou o secretário de Estado.
No que tem a ver com o protocolo assinado entre o IPG e a APAT para a criação de cursos para capacitar profissionais nas áreas de gestão, dos transportes e da logística, Joaquim Brigas, presidente do Politécnico, garante que «o IPG está atento e procura agir de uma forma proactiva na área da gestão logística». Tanto mais que a criação de um porto seco na Guarda irá «impulsionar o desenvolvimento da economia da região, contribuindo para a criação de mais postos de trabalho e para o aumento da competitividade das empresas», assinalou o responsável.
A conferência “Portos secos & terminais rodo ferroviários” contou também com a presença de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial; e de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que encerrou os trabalhadores.