O antigo vice-presidente da Câmara da Guarda, Virgílio Bento, considera que o cancelamento da segunda fase da obra de ampliação e remodelação do hospital foi uma decisão política, sem qualquer base técnica nem lógica económica ou financeira. O professor, que integra o painel do programa «O Mundo Aqui», afirmou na edição desta segunda-feira que o custo da rescisão da consignação da segunda empreitada pode ter rondado os dez milhões de euros, bastante mais do que as verbas de que o Estado necessitaria para pagar a componentente própria de uma obra que podia ter financiamento comunitário a 85 por cento. Virgílio Bento elege a decisão do Ministério da Saúde como o facto político negativo de 2014, que não pode ser compensado pela abertura do bloco concluído. A cidade e a região não podem deixar de exigir a concretização integral do projecto, diz o antigo autarca.
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