Dentro de alguns meses, nunca antes de Abril, o Partido Socialista espera ter fechado o processo de escolha dos candidatos às câmaras do distrito nas próximas eleições autárquicas. Os tempos difíceis fizeram atrasar o calendário, que apontava inicialmente para o Outono do ano passado, mas em pleno estado de emergência e com o país a atravessar a pior vaga de infecções de covid-19, apressar decisões partidárias seria oferecer um sinal equívoco à sociedade, como se as forças políticas vivessem à margem daquelas que são as preocupações urgentes: «o combate à pandemia e à crise económica e social».
É este o sentido das declarações, à Rádio, do presidente da federação distrital do Partido Socialista. A escolha dos «melhores candidatos» será formalizada «em devido tempo», mas tendo em conta o sentido de responsabilidade perante o momento que que se vive. Uma forma, também, de não dar motivos aos cidadãos para se afastarem do processo autárquico.
Todo o trabalho está, porém, a ser feito com as estruturas concelhias do PS, confirma Alexandre Lote. E o caso da Guarda assume um maior simbolismo pelo objectivo declarado da reconquista da Câmara. Daí que os dirigentes socialistas, aos diversos níveis, se sintam convocados a apresentar uma proposta sólida, que aos olhos da sociedade signifique um projecto credível e verdadeiramente alternativo.
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