A Cimeira Luso-Espanhola, que decorre este sábado na Guarda, é «a melhor homenagem aos vinte anos do Centro de Estudos Ibéricos», uma ideia de Eduardo Lourenço, com a qual desafiou a cidade a tornar-se no centro do diálogo entre os dois países, considera, em entrevista à Rádio, o antigo vereador da Cultura e da Educação da Câmara da Guarda, e um dos fundadores do projecto, Virgílio Bento.
É na sede do CEI que tem lugar o encontro principal, entre o primeiro-ministro António Costa e o homólogo espanhol, Pedro Sánchez.
E o repto do ensaísta surgiu na parte que nem sequer estava escrita do Elogio à Guarda nos 800 anos da cidade, recorda o antigo autarca. Só que a ideia foi levada muito a sério pelos responsáveis políticos de então e acolhida pelos reitores das duas universidades fundadoras, de Coimbra e Salamanca.
Foi uma iniciativa inovadora na Península Ibérica, lembra Virgílio Bento.
A Guarda contemporânea está no centro das relações ibéricas, tal como esteve há 44 anos na cimeira que derrubou a desconfiança entre Portugal e Espanha.
É esse «Espírito da Guarda» que também se celebra este sábado.
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