«Um processo politico»: é assim que a plataforma pela abolição das portagens na A 23 e na A 25 reage à acusação na sequência de multa aplicada pela Polícia de Segurança Publica na sequência de uma marcha lenta que decorreu na Guarda em Abril de 2018.
O Ministério Público determina agora que, para o processo não seguir para julgamento, cada um dos intervenientes possa pagar uma multa de 500 euros e a organização uma coima de 300 euros. Em alternativa, cumprirão trabalho comunitário.
Luís Garra, um dos promotores do movimento, não esconde a surpresa após ter recebido a notificação, garantindo que «tudo decorreu dentro da legalidade».
«Como é evidente, nós tomámos a decisão de não aceitar esta coima, nem esta substituição por trabalho comunitário», assegura. «A luta contra as portagens é em si mesma um trabalho comunitário», conclui.
O sindicalista acrescenta que este caso configura “uma situação de abuso de poder” e espera que o processo não chegue a julgamento. Mas, se seguir nas instâncias judiciais, garante que a defesa terá «fortes argumentos».
Aconteça o que acontecer, a plataforma garante que não vai baixar os braços até conseguir o objectivo a que se propôs: o fim do pagamento de portagens nas autoestradas do Interior.
Oiça aqui o podcast: