O Partido Socialista deverá iniciar esta semana o processo de escolha do candidato à Câmara da Guarda.
A revelação foi feita no programa “Local Global” por Fábio Pinto, que integra os órgãos concelhios.
Cumprindo o calendário definido a nível nacional, o PS da Guarda sente-se preparado para indicar um nome até Setembro, a um ano das eleições autárquicas.
Nomes possíveis, existem vários. Mas não há um perfil de candidato-robô: será «uma pessoa normal», escolhida por pessoas normais para ser votada nas autárquicas de 2021 por pessoas normais, esclarece Fábio Pinto. O importante é a capacidade de liderança e o percurso profissional e político, afirma.
Certo é que o processo de escolha do candidato do PS à Câmara não vai arrastar-se como em 2017, assegura comentador da Rádio. O partido tem hoje outras condições.
Esmeraldo Carvalhinho, actual presidente da Câmara de Manteigas, é sempre uma possibilidade, mas há outras. António Monteirinho, presidente da concelhia do PS, também é um nome a ter em conta.
De resto, a escolha de candidatos à Câmara começa a agitar os partidos na Guarda. A tão falada sondagem do PSD (feita pela empresa Eurosondagem, com trabalho de campo a 17, 19 e 20 de Janeiro junto de 1.172 inquiridos) além de avaliar a aceitação de Carlos Monteiro, Sérgio Costa e Cidália Valbom (enquanto nomes possíveis para encabeçar a lista da actual maioria) também cruzava estes nomes com três do Partido Socialista. E as possibilidades em análise seriam, segundo apurou a Rádio (e também já é conhecido nos meios políticos locais), Esmeraldo Carvalhinho, Pedro Pires e Joaquim Carreira.
O que terá levado os autores da sondagem do PSD a usar estes nomes como variáveis no confronto com o PS? Fábio Pinto não se alonga em interpretações. Prefere destacar o valor de cada um dos militantes socialistas em causa, referindo que o estudo de opinião, a existir, é interno do PSD e não deve merecer importância por parte do PS.
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