O PS quer que a Câmara faça «um levantamento rigoroso» de situações relacionadas com as contas do programa Polis na Guarda, que nem a auditoria externa realizada a pedido do actual executivo esclareceu. Joaquim Carreira estranha, por exemplo, que terrenos expropriados para a construção do Parque Urbano do Rio Diz ainda não tenham sido registados em nome da autarquia. «Houve pagamentos mas houve situações em que foram feitas escrituras e outras em que não», alerta o vereador socialista, que teme que «a Câmara corra o risco de perder património que porventura terá pago». A maioria reconhece que é uma situação «há muito sinalizada», que pode vir a justificar uma auditoria específica aos negócios da extinta sociedade de reabilitação urbana. O parque urbano previa duas fases, uma que foi construída e outra que se estenderia até à encosta do mercado (na qual apenas foram edificados dois blocos que estariam destinados a habitação social). Entre os imóveis expropriados pela PolisGuarda está a antiga fábrica têxtil do Rio Diz.
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