O passe ferroviário de 20 euros mensais entra esta segunda-feira em vigor, para residentes no país, nos serviços CP Intercidades (2ª classe), Regionais, InterRegionais (2ª classe), Urbanos de Coimbra e Urbanos de Lisboa e Porto fora da área metropolitana.
O uso do Passe Ferroviário Verde, que custa 20 euros mensais, nos Intercidades carece de reserva obrigatória de lugar com antecedência máxima de 24 horas nas bilheteiras da CP ou máquinas de venda automática. É permitido reservar lugar nos Intercidades, sem custos, no máximo para duas viagens distintas por dia.
Aquele passe não é válido nos serviços Alfa Pendular e Internacional Celta, nem na primeira classe dos serviços Intercidades e InterRegional. O passe é válido para 30 dias consecutivos de utilização, mas pode também ser adquirido para 60 e 90 dias, por 40 e 60 euros, respetivamente, e é carregado no Cartão CP que, segundo o site da transportadora, tem um custo de seis euros (três euros para estudantes).
A CP vai ser compensada em 18,9 milhões de euros anuais, via contrato de serviço público com o Estado, pela perda de receita que vai ter com a entrada em vigor do Passe Ferroviário Verde. Atualmente, um bilhete normal no serviço Intercidades para uma viagem de ida Lisboa-Guarda, em segunda classe, custa 22,70 euros. Segundo o Governo, estima-se que este novo passe abranja 29,9 milhões de passageiros.