Os trabalhadores não docentes realizam esta sexta-feira uma greve nacional por melhores condições. A paralisação foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que prevê o encerramento da maioria das escolas. Na Guarda ainda não há informação sobre escolas fechadas.
A greve será marcada por uma manifestação em Lisboa, com uma marcha até ao edifício do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, na Avenida 24 de Julho. Os trabalhadores não docentes exigem a criação de carreiras especiais, aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
A FNSTFPS também pede uma revisão da portaria de rácios que aumente o número de trabalhadores, defendendo que é preciso desenhar uma portaria que «não seja baseada em princípios economicistas mas sim em números reais para que a escola pública possa ser de qualidade».
O fim da precariedade e um reverso no processo de municipalização são lutas dos trabalhadores, que lembram que «neste momento, a escola pública tem uma leitura de 297 municípios, em que cada um vê a escola à sua maneira», além das escolas estarem dependentes do orçamento das autarquias: «As que têm muito dinheiro podem fazer algumas coisas, mas depois há outras que não podem», alertou.