Pela primeira vez a Guarda recebe a sede de uma estrutura do Governo. A nova Secretaria de Estado da Acção Social (na tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social) começa hoje a funcionar. Fica instalada provisoriamente naquele que foi o último edifício da empresa Estradas de Portugal, na Avenida Francisco Sá Carneiro, enquanto decorrem obras de adaptação do antigo Palácio das Corporações e Previdência, no centro da cidade (que é propriedade do Ministério). Vai ser ali, em breve, o gabinete definitivo da secretária de Estado da Acção Social: Rita Mendes, 46 anos, natural de Aguiar da Beira (onde foi nos últimos mandatos vereadora e vice-presidente da Câmara) quadro superior do Instituto da Segurança Social e antiga directora-adjunta e directora interina do Centro Distrital da Segurança Social da Guarda. É ela a governante que, com a experiência e o conhecimento de um território onde a acção social é uma área com forte implantação, vai a partir daqui «desenhar políticas sociais para todo o país». Em entrevista à Rádio (a primeira nas novas funções) a secretária de Estado explica a abrangência desta área governativa, uma das mais importantes pastas na alçada da ministra Ana Mendes Godinho. Na Guarda estão para já a trabalhar cinco pessoas: um chefe de gabinete, dois adjuntos, uma técnica especialista e uma secretária. Em Lisboa, na sede do Ministério, está localizado um grupo de apoio. Uma equipa pequena mas muito qualificada, assim é caracterizada pela secretária de Estado, que diz ter escolhido os elementos em função do perfil técnico e profissional.
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