Mais de meia centena de agentes da PSP, militares da GNR e guardas prisionais participaram esta quarta-feira, na Guarda, numa vigília para reivindicar melhores condições de trabalho e contra o subsídio de risco atribuído apenas à Polícia Judiciária.
Realizada em frente aos Paços do Concelho, esta ação surgiu, de forma espontânea, em solidariedade com o agente da PSP Pedro Costa, que acampou junto à Assembleia da República para reivindicar melhores condições de trabalho. «Esta vigília é um grito de revolta que afeta toda esta classe de forças e serviços de segurança por sermos tratados, ou destratados, pela tutela como polícias de segunda. Nós não queremos ser desprezados, viver de esmolas, queremos ter dignidade», disse José Duarte, representante distrital da Associação Sócio Profissional de Polícia (ASPP).
Uma opinião partilhada por Miguel Oliveira, dirigente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG): «Todos temos vindo a reivindicar o mesmo há mais de uma década. Este subsídio que foi dado à Polícia Judiciária foi apenas o acender do rastilho de uma bomba que já está em contrarrelógio há muitos anos. Estes profissionais tem sido maltratados, espezinhados, pelos sucessivos governos, que não nos têm dado o devido valor, pelo que esta é a nossa revolta», afirmou.