Nuno Laginhas é candidato à presidência da concelhia da Guarda do Partido Socialista. O anúncio deve ser feito até ao final desta semana, assim como a apresentação do programa, mas este militante de 41 anos já confirmou à Rádio a decisão de avançar.
Militante do PS na Guarda há dez anos e antes disso membro da Juventude Socialista, Nuno Laginhas concorre como alternativa ao candidato que já se apresentou, Agostinho Gonçalves, que tem bastante menos tempo de filiação no partido (faz parte dos novos militantes que entraram, em grupo, a partir do Verão de 2016). Mas não vê na eventual existência dessa base de apoio ao adversário uma ameaça. E também não vê qualquer vantagem em eventuais apelos ao consenso. Do que o partido precisa agora – sobretudo depois da derrota pesada nas eleições autárquicas – é de discussão de ideias, defende Nuno Laginhas. A união virá depois.
Começam também as movimentações para a escolha da próxima equipa da federação distrital do Partido Socialista, com dois candidatos a posicionar-se: José Luís Cabral, de Celorico da Beira; e Alexandre Lote, de Fornos de Algodres.
José Luís Cabral foi vice-presidente da Câmara de Celorico da Beira e deverá concorrer com o apoio da linha afecta a José Albano Marques (de quem é familiar).
Alexandre Lote está no segundo mandato como vereador da Cultura e do Desporto da Câmara de Fornos de Algodres e apoiou Eduardo Brito nas anteriores eleições para a federação.
Sabe-se que candidato derrotado à Câmara da Guarda, e actual presidente da comissão política distrital do PS, pondera não concorrer outra vez à federação. Eduardo Brito preferirá dar o apoio a uma nova solução que represente a renovação do partido.
Poderá ser o caso do jovem autarca de Fornos de Algodres ou de um dos novos militantes do PS da Guarda. Mas este último cenário estará dependente do resultado das eleições para a concelhia. Se Agostinho Gonçalves vencer, o grupo de recém-filiados ganhará força, podendo surgir de entre eles um candidato à federação distrital com o apoio de Eduardo Brito.
Uma forte possibilidade, nesse caso, será a candidatura de Pedro Fonseca, que é o rosto mais visível dos novos socialistas da capital do distrito.
Afastada não está a recandidatura de António Saraiva. Quanto tomou posse, o actual presidente da federação garantiu mesmo, em entrevista à Rádio, que concorreria a mais do que um mandato, nem que tivesse como adversário o próprio José Albano Marques.
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