Os concertos integrados na Semana do Caloiro do Instituto Politécnico da Guarda tiveram o nível de ruído monitorizado, de modo a não ultrapassar certos limites. A Associação Académica foi obrigada a adquirir o serviço, depois de uma acção apresentada em tribunal por moradores nas imediações do pavilhão do estádio municipal, onde decorrem durante quatro noites os espectáculos musicais. A organização teve de chegar a acordo nesse sentido não só com os residentes mas também com a Câmara. Nuno Pereira, o presidente, diz que as queixas provêm de «uns poucos moradores» e lamenta que aconteçam, quando noutras alturas do ano «ninguém reclama» do ruído provocado por «festejos ao ar livre». O dirigente académico desafia mesmo que os autores da acção a esclarecerem se têm algo contra os estudantes e o Politécnico, numa altura em que a instituição de ensino superior da cidade recebeu o maior número de novos alunos dos últimos anos. «Se querem o IPG fora da Guarda, digam-no de uma vez», chega a afirmar Nuno Pereira. Quanto a eventuais alternativas para a realização dos concertos, garante que não existem. O Parque Urbano do Rio Diz é distante e, nesta altura, frio. E o pavilhão do NERGA tem um aluguer demasiado caro. Resta o espaço cedido pela Câmara no estádio municipal.
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