«Amplo consenso nacional» para políticas públicas de apoio às regiões desfavorecidas que tenha horizonte para, pelo menos, três legislaturas e independentemente dos ciclos políticos. É como Álvaro Amaro, líder do “Movimento pelo Interior” resume os propósitos da iniciativa criada por sete personalidades da política, do ensino e do setor empresarial. O autarca falava à Rádio após a audiência com o Presidente da República, no sábado à tarde.
Além do presidente da Câmara da Guarda e dos Autarcas Social-Democratas, integram o grupo fundador o presidente da Câmara de Vila Real (e presidente dos Autarcas Socialistas), Rui Santos, e também António Fontaínhas Fernandes (reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), Nuno Mangas (presidente do Instituto Politécnico Leiria e presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos), Rui Nabeiro (presidente da Delta Cafés) e Fernando Nunes (responsável máximo do Grupo Visabeira).
“Pretende-se que venha a ser um movimento que, após a sua institucionalização, seja naturalmente aberto a todas as personalidades e instituições que queiram aderir para que se defina, em concreto e bem faseado no tempo, um pequeno conjunto de medidas de políticas públicas e que, num prazo de 12 anos (três legislaturas), seja clara a reversão da situação que hoje se vive nos territórios do Interior”, lê-se no documento de apresentação entregue em Belém.
Cinco debates regionais e “um grande debate nacional” são outras das ideias que o movimento preconiza. A luta pelo Interior deve ser “uma grande causa nacional”, sublinham os fundadores.
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