Álvaro Amaro já tinha ficado para a história política da Guarda por ter interrompido 37 anos de vitórias do Partido Socialista. Mas ontem o candidato do PSD conquistou várias outras marcas: é agora o presidente da Câmara eleito com a maior votação de sempre: quase 14.500 votos, correspondente a 61,2 por cento do total; conseguiu repetir a relação de 5-2, tendo até ficado a poucas dezenas de votos do 6-1; o PSD venceu para a Câmara e para a Assembleia Municipal em todas as 43 freguesias; o rompimento da coligação com o CDS não teve qualquer consequência negativa, antes pelo contrário; o aumento de 2.254 votos em relação a 2013 é o somatório da subida expressiva no meio rural do reforço no espaço urbano (teve mais 1.133 votos na cidade, onde a oposição apostava num desgaste do autarca); a maioria do PSD na Assembleia Municipal vai ser muito expressiva, com 27 deputados eleitos, aos quais poderá somar 36 por inerência, ou seja, os presidentes de junta das freguesias onde o PSD ganhou ou deu o apoio a listas independentes vencedoras (o PS passará a ter 12 eleitos e poderá contar com os presidentes das únicas sete juntas a que vai presidir: Cavadoude, Jarmelo São Miguel, Vale de Estrela, Fernão Joanes, Alvendre, Avelãs da Ribeira e Vila Franca do Deão).
Com este retumbante resultado, a 8.953 votos do PS (que, nesta pior votação de sempre, perdeu 1.700 eleitores em comparação com 2013 ou 7.886 em relação a 2009), Álvaro Amaro proclamou uma vitória histórica mas pediu união em favor da Guarda.
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