Foi na qualidade de militante do PS – e só nessa, fez questão de sublinhar – que Eduardo Cabrita participou no final da semana passada num debate promovido pela candidatura de Eduardo Brito à Câmara da Guarda. A organização anunciou-o como ministro-adjunto do primeiro-ministro mas o governante, entrevistado pela Rádio no final da sessão, frisou que como mero militante socialista e que «não estou numa acção de campanha, estou numa acção de refelxão sobre aquilo que é o potencial desta região e a visão que temos do interior como espaço de competividade e desenvolvimento». Visão que passa por «criar condições de atração de investimento» e por «apostar na fixação de quadros». Mas tem o Governo em vista a canalização de um investimento-âncora para a região e, concretamente, para a Guarda? Que Eduardo Cabrita o revele, não. Mas essa é uma tarefa que pertence ao poder local e não ao central, que apenas disponibiliza os instrumentos e as linhas de política geral. «Cabe aos autarcas da Guarda dinamizarem aquilo que é uma estratégia de fixação e de promoção de investimento», esclareceu.
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