O quinto conselho de administração em cinco anos entrou esta semana em funções na Unidade Local de Saúde da Guarda. De história em história, de caso em caso, a maior instituição do distrito (que tem 2 mil funcionários e gere um orçamento anual de mais de 100 milhões de euros) acaba de fazer mais uma passagem de testemunho. O presidente cessante, Carlos Rodrigues, por pouco não cumpriu o mandato na totalidade. Mas ficou, mesmo assim, muito para além do tempo que lhe destinavam os dirigentes políticos locais do partido do actual governo: durou mais a comissão de serviço com o actual ministro (Adalberto Campos Fernandes) do que com aquele que o nomeou (Paulo Macedo). Na hora da saída, Carlos Rodrigues foi esta quarta-feira o convidado do “Argumentário”, programa semanal de grande entrevista. Diz que sai com o sentimento de algum alívio e com a certeza de que a ULS fica bem entregue à equipa presidida por Isabel Coelho. Neste balanço, o gestor rejeita a ideia de ter feito um lugar político e responde a todas as perguntas sobre as polémicas que marcaram os mais de dois anos de mandato.
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