Não será um candidato para vir assistir a um passeio de Álvaro Amaro – e muito menos para deixar que ele aconteça. Esta é agora a determinação do PS local. Perante a falta de disponibilidade de eleitos, dirigentes e militantes da Guarda para a assumirem a candidatura do Partido Socialista à Câmara, Eduardo Brito chegou e teve unanimidade (e alívio) por parte da Comissão Política Concelhia, que reuniu ontem à noite. O antigo autarca de Seia é candidato, como a Rádio já tinha antevisto em Fevereiro [ver notícias aqui e aqui] e avançado nos últimos dias [ver aqui e aqui], e o facto de ter defendido que só poderia ser um nome de cá dilui-se nas circunstâncias – e até pode capitalizar politicamente a favor do próprio, que teve a coragem que terá faltado a outros. João Pedro Borges, presidente da concelhia, reconhece que pensava ter o problema resolvido com a possível candidatura de Joaquim Carreira. O vereador deverá agora explicar-se, depois de quase um mês de espera e compromisso de silêncio desde que comunicou formalmente que estava fora da corrida. O dirigente concelhio quer agora sublinhar que Eduardo Brito não foi uma última escolha. E fala em nome de todas as estruturas do partido, incluindo a federação distrital. Quanto a não ser de cá, reconhece que essa mesma argumentação contra Álvaro Amaro foi um erro estratégico do PS. Por isso o discurso vai ter de mudar. Mas também a maneira de preparar a candidatura. Eduardo Brito vai ter liberdade total para formar as listas à Câmara, às freguesiase à Assembleia Municipal. Eo objectivo é só um: «ganhar» as eleições de 1 de Outubro na Guarda.
Oiça aqui: