O compromisso político está assegurado pelos três ministérios que tutelam o Museu do Côa e o Parque Arqueológico: os vários fundadores Côa-Parque estão disponíveis para lhe dar mais valor – e a lei também voltou a permitir o financiamento destas entidades. Esse foi o trunfo trazido ontem por Luís Filipe Castro Mendes, ministro da Cultura, para defender a continuidade do modelo, numa reunião com os trabalhadores das Fundação Côa-Parque. Também estiveram presentes o presidente da administração, António da Ponte (que é também director regional de Cultura do Norte), o autarca de Foz Côa, Gustavo Duarte, e a responsável da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, Helena Freitas. Castro Mendes já tinha deixado claro que não partilhava da opinião do antecessor na pasta da cultura, João Soares, que tencionava extinguir a fundação para deixar os equipamentos sob a tutela directa da Direcção-Geral do Património Cultural. O novo governante acabou por concluir que o modelo é o que parece ser o que melhor permite agregar esforços, recursos financeiros e parcerias com entidades privadas.
Oiça aqui: