O deputado municipal do PCP, Honorato Robalo, que é também dirigente do Sindicato dos Enfermeiros e da União de Sindicatos da Guarda, afirma que a eventual substituição do conselho de administração da Unidade Local de Saúde da Guarda não é nem urgente nem obrigatoriamente necessária. Intervindo no Fórum Altitude desta semana (que teve como tema a avaliação da política de saúde), o dirigente sindical criticou o que classificou como ruído à volta da possível nomeação de uma nova equipa para a ULS só porque houve mudança de governo. Lembra, aliás, que o mandato do conselho de administração terminará em Dezembro de 2017 e deixa entender que Carlos Rodrigues merece o benefício da dúvida no compromisso com políticas do actual Ministério da Saúde. O PS, recomenda o conhecido militante comunista, só deve pensar em substituir o actual presidente se essa articulação funcional falhar e, sobretudo, se conseguir indicar um bom gestor na área da saúde para o lugar, sem ser apenas pelo critério da nomeação partidária. Honorato Roablo também defende que os directores clínicos hospitalar de de cuidados primários e o enfermeiro-director (três dos cargos do conselho de administração da Unidade Local de Saúde) sejam escolhidos por eleição entre os pares. Uma atitude de «arejamento» é, em síntese, o que pede ao Partido Socialista local na gestão deste processo.
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